sábado, 26 de março de 2011

Eu, Você, Você e Eu

Sempre penso em você, inevitável, não pensar. As vezes sinto que pode passar anos, décadas, e eu ainda pensarei, não sei porque isso parece até uma doença, um carma. Não sei explicar o que sinto, ou como sinto, sei que sinto. E esse sentimento não me abandona, ele não é seu, nem de ninguém, ele é apenas meu. Eu me vejo sentindo ele por mais muito tempo. Não sei porque só sei que sei. As vezes chego a delirar em um relacionamento entre nós novamente, não sei se seria o certo, não sei se iria durar, não sei se iria me fazer bem, e também não me preocupo com os prós e os contras dessa relação se existisse, como não sofro por antecipação, muito pelo contrario sempre acho q tudo dará mais que certo, meu inconsciente me diz uma coisa, vai mostra tudo o que sente e vê no que vai dar, porque o que é a vida sem riscos, encontros e desencontros? Mas ao mesmo tempo o medo de sofrer tudo que já sofri vem a cabeça, pois não é fácil ficar longe de quem se quer perto. Não é fácil ver essa pessoa viver com outra o que tu gostaria de viver com ela. Então é mais fácil pra mim mergulhar na minha imaginação e viver lá nos meus sonhos isso que eu queria viver na vida real. E além do meu medo, tem toda a possibilidade de levar um não, tomar um tapa que me mostre olha essa aqui é tua realidade idiota, não fique esperando viver coisas que nunca viverá ! e isso seria ruim. Mas por outro lado já ta ruim né. então porque ficar evitando o inevitável, se for pra ser será! ja diria alguém a muito tempo atrás. Quero adquirir toda coragem e falar tudo que sinto, sei q isso ainda vai acontecer, e mostrar que eu posso ser a melhor opção, se não for paciência, talvez tudo tenha sido uma grande ilusão minha .




Quando eu digo que deixei de te amar
É porque eu te amo
Quando eu digo que não quero
Mais você
É porque eu te quero
Eu tenho medo de te dar meu
Coração
E confessar que eu estou
Em tuas mãos
Mas não posso imaginar
O que vai ser de mim
Se eu te perder um dia
Eu me afasto e me defendo
De você
Mas depois me
entrego
Faço tipo, falo coisas que
Eu não sou
Mas depois eu nego
Mas a verdade é que sou
Louco por você
E tenho medo de pensar
Em te perder
Eu preciso aceitar que não dá
Mais pra
Separar as nossas
vidas
E nessa loucura de dizer
Que não te quero
Vou negando as aparências,
Disfarçando as evidências
Mas pra que viver fingindo
Se eu não posso enganar
Meu coração
Eu sei que te amo,
Chega de mentiras
De negar o meu desejo
Eu te quero mais que tudo
eu preciso do seu beijo
Eu entrego a minha vida
Pra você fazer o que quiser
De mim
Só quero ouvir você dizer
Que sim
Diz que é verdade que tem
Saudade
Que ainda você pensa muito
Em mim
Diz que é verdade que tem
Saudade
Que ainda você quer viver
Pra mim (Evidências - José Augusto)

sexta-feira, 18 de março de 2011

desencontros e medos

Poderia lhe dizer vá embora, não volte, não mande notícias, mas seriam palavras ao vento e eu seria a primeira a procurar você para saber como vai. Todas essas dúvidas de ir até o fim, de não falar tudo o que sinto é medo de depois tu virar as costas gentilmente e seguir, e assim te "prendo" comigo. Ou talvez tudo o que sinto, também sentes e perdemos esse tempo de novo. E nesse chove não molha segue essa nossa vidinha mais ou menos. Assim me pergunto pelo nosso bem (como dizemos querê-lo mutuamente) não está na hora de tomarmos uma decisão? me pergunto se só eu estanquei nessa página e essa estrada que vejo no horizonte, talvez, seja só minha.
duas trilhas sonoras pra toda essa insegurança e indecisão..

Não sei porquê
Insisto tanto em te querer
Se você sempre faz de mim
O que bem quer
Se ao teu lado
Sei tão pouco de você
É pelos outros que eu sei
Quem você é...
Eu sei de tudo
Com quem andas, aonde vais
Mas eu disfarço o meu ciúme
Mesmo assim
Pois aprendi
Que o meu silêncio vale mais
E desse jeito eu vou trazer
Você pra mim...
E como prêmio
Eu recebo o teu abraço
Subornando o meu desejo
Tão antigo
E fecho os olhos
Para todos os teus passos
Me enganando
Só assim somos amigos...
Por quantas vezes
Me dá raiva de querer
Em concordar com tudo
Que você me faz
Já fiz de tudo
Prá tentar te esquecer
Falta coragem prá dizer
Que nunca mais...
Nós somos cúmplices
Nós dois somos culpados
No mesmo instante
Em que teu corpo toca o meu
Já não existe
Nem o certo, nem errado
Só o amor que por encanto
Aconteceu...
E é só assim
Que eu perdôo
Os teus deslizes
E é assim o nosso
Jeito de viver
E em outros braços
Tu resolves tuas crises
Em outras bocas
Não consigo te esquecer
Te esquecer... (deslizes - Fagner)

Quanta bobagem
Tudo o que se falou
Me olho no espelho
E já nem sei mais quem sou
Quanto talento
Pra discutir em vão
Será tão frágil
Nossa ligação
Não tem que ser assim
Tanto desencontro, mágoa e dor
Pra que que a gente tem que
Se arriscar
Então volta pra mim
Deixa o tempo curar
Esse estranho jeito de amar
Falsas promessas
Erros tão banais
Mas ninguém cede
Nem pensa em voltar atrás
Esquece esse jogo
Não há vencedor
O mesmo roteiro
De sempre cansou
Vou te amando
E me frustrando
E sobrevivendo
Por um fio
Mas tô aqui
Sem desistir
Volta pra mim
Não tem que ser assim
Tanto desencontro, mágoa e dor
Pra que que a gente tem que
Se arriscar
Então volta pra mim
Deixa o tempo curar
Esse estranho jeito de amar... (esse estranho jeito de amar - Sandy e Junior)

domingo, 6 de março de 2011

Carnaval

Carnaval na minha memória é: eu com meus primos, ou melhor, minha prima, minha irmã e meu primo, nos fantasiando e comprando serpentina e confetes para ir aos bailes de clube de são lourenço do sul. E também a noite conferindo o carnaval de rua, já com sono e cansada de tudo aquilo. Hoje meu carnaval é nostálgico, pois acabo de deixar minha irmã na rodoviária para seguir sua jornada, minha prima deve estar em algum lugar com alguns amigos e affair e meu primo por ai pensando em pegar a mulherada que der mole e é claro ficar muito bêbado. Pois é, um dia fomos crianças, um dia nós acreditamos na magia do carnaval, nos fantasiamos e jogamos espuma, confete e serpentina para todo lado, as vezes, eu e meu primo mirávamos as serpentinas nas princesinhas e rainhas do carnaval, sempre há uma travessura ou outra. Mas onde foram parar essas crianças ingênuas? na minha memória eu sei que sempre vão viver, a cada carnaval vou lembrar e relembrar desses eternos momentos. Hoje volto a são lourenço, talvez até veja os mascarados que me davam tanto medo e lembre daquelas sensações, e lá melancólica e só vou passar esse resto de carnaval, não que eu esteja mal por isso, mas talvez tenha passado minha vontade de sambar esse samba enredo que acaba cinza.

"Hoje o samba saiu, lá lalaiá, procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais esquece não pode reconhecer"(Chico Buarque)